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21/02/2017 - Notícias
Previdência: reforma será mais divulgada devido a informações falsas, diz ministro
por G1

Segundo Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), muitas informações em circulação ‘não correspondem à realidade’. Expectativa do governo é aprovar proposta em abril na Câmara.

 

O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, disse nesta terça-feira (21) que o governo vai intensificar a divulgação da reforma da Previdência a fim de esclarecer pontos da proposta e mostrar a sua “essencialidade”.


De acordo com Imbassahy, a medida será tomada porque, segundo ele, muitas informações em circulação são inverídicas. Ele não mencionou quais das informações “não correspondem à realidade” nem informou como a campanha informativa será intensificada.


“Nós estamos percebendo que as informações que estão circulando, muitas informações, não correspondem à realidade. Então, o governo vai ampliar mais ainda, dar mais intensidade e frequência à comunicação com relação à reforma da Previdência, esclarecendo a população quanto à sua essencialidade”, afirmou.
A declaração foi dada após reunião no Palácio do Planalto com o secretário da Previdência do Ministério de Fazenda, Marcelo Caetano, e parlamentares que compõem a comissão especial criada para tratar do tema na Câmara.


Na tarde desta terça, durante audiência da comissão especial da reforma da Previdência na Câmara, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou que o PSOL ingressará nesta semana na Justiça contra a propaganda do governo sobre a reforma da Previdência, que ele classificou de "enganosa".

 

No Senado, o presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) afirmou que, se aprovada na Câmara, a reforma da Previdência “terá uma tramitação rápida”.

 

Tramitação
De acordo com Imbassahy, o calendário do andamento da proposta na comissão especial está sendo discutido com o presidente do colegiado, Carlos Marun (PMDB-MS). O objetivo do governo, disse, é aprová-la no plenário da Casa em abril.


O ministro ainda ressaltou a necessidade da aprovação da reforma da Previdência como uma das medidas do pacote do governo para tentar sanar a crise econômica.


Para ele, a reforma da Previdência serve como complemento à Proposta de Emenda à Constituição que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, já sancionada pelo presidente Michel Temer.


Parlamentares de oposição contrários à reforma da Previdência defendem uma flexibilização em pontos como idade mínima e tempo de contribuição para a aposentadoria integral. Mas o secretário Marcelo Caetano afirmou que o governo não pretende ceder, mas manter o texto “o mais fiel possível ao original”.