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Notícias

09/01/2017 - Notícias
Alta dos combustíveis pode impactar em até 1,2% o custo do frete
por NTC&LOGÍSTICA

 

Para consumidor, reajuste pode chegar a 3,8%, quase R$ 0,12 por litro.

Alta do petróleo e derivados no mercado internacional explica aumento.

O diesel ficou mais caro desde a última sexta-feira (6) nas refinarias. É o segundo aumento em um mês anunciado pela Petrobras. O Bom Dia Brasil mostra qual é o impacto para o motorista. Nas refinarias, o aumento foi de 6,1%. Se a alta for repassada integralmente para o motorista, o reajuste na bomba pode chegar a 3,8%, quase R$ 0,12 por litro. Dessa vez, a gasolina não subiu.  

A explicação para o aumento foi a alta do petróleo e seus derivados no mercado internacional. De um mês para cá, o diesel subiu quase 7% nos Estados Unidos.

ALTA DOS COMBUSTÍVEIS PODE IMPACTAR EM ATÉ 1,2% O CUSTO DO FRETE 

A partir do reajuste de preço dos combustíveis praticado pela Petrobras desde a última quinta, 05 de janeiro, o Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos da NTC&Logística – DECOPE – realizou um estudo para prever o impacto direto no custo operacional dos caminhões. Sendo um aumento de 6,1% no preço do diesel em média, na refinaria.  

A análise levou em conta o provável reajuste integralmente repassado de 3,8% na bomba, isto é, cerca de R$ 0,12 por litro, segundo Neuto Gonçalves dos Reis, diretor técnico da NTC&Logística. O cálculo considerou o consumo de combustível de um caminhão trator 4x2 tracionando carreta furgão de três eixos, com capacidade para 26,2 toneladas de carga. 

“A previsão é que o custo tenha um aumento médio de 0,85% (distâncias de 800 km), mas o número pode variar para mais ou para menos de acordo com a distância percorrida pelo veículo”, explica Neuto. Para quilometragens longas (2,4 mil km), o aumento pode chegar a 1,10%.  

Ainda de acordo com o estudo, o custo do caminhão pesado poderá sofrer um impacto de 0,15% quando o trajeto for de 50 km, 0,65% em um trajeto médio de 400 km e 1,22% quando o trajeto for muito longo. Deve-se levar em consideração que estes valores foram baseados em carga lotação e, dependendo da operação, a representatividade do combustível varia de 15% a 40%.  

Em operações urbanas ou rotas curtas, o combustível pode representar entre 15 e 20% do custo de operação. Já em uma operação rodoviária, por exemplo, do agronegócio, onde são utilizados veículos pesados que percorrem grandes distâncias, o peso do combustível pode subir para 40% ou mais.