twitter  youtube  facebook

Notícias

30/03/2015 - Notícias
Governo responderá sobre tabela de frete dia 22 de abril
por CARGA PESADA

GOVERNO RESPONDERÁ SOBRE TABELA DE FRETE DIA 22 DE ABRIL

 

Redução de impostos no diesel foi descartada.

 

No dia 22 de abril, o  governo federal dará uma resposta sobre a tabela de frete apresentada na última quinta-feira (26) por uma comissão de caminhoneiros e embarcadores. Em reunião na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, disse que é preciso verificar se a tabela é constitucional. Representantes dos caminhoneiros não ficaram satisfeitos com a posição do governo.

O Comando Nacional do Transporte, movimento informal que se destacou nas paralisações de fevereiro, divulgou em sua página no Facebook que haverá nova greve nacional caso o governo não dê resposta positiva em relação a tabela. O início da paralisação seria no dia 27.

O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José Fonseca Lopes, disse que o setor não pode abrir mão de aprovar com urgência o frete mínimo. “O governo não pode mais abandonar o setor como fez todos esses anos. A inflação está atingindo nosso serviço, os custos com peças e pneus subiram em média 20%. Se não aprovarmos o frete mínimo, que precisa ser impositivo, teremos um verdadeiro caos”, afirmou em nota divulgada pela Abcam.

OUTRA REIVINDICAÇÕES

Segundo a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), o governo irá incluir, em medida provisória que será enviada nesta terça-feira (31) ao Congresso, a prorrogação de financiamento de caminhões pelas linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em relação à anistia de multas aplicadas durante a greve de fevereiro, o governo disse que não poderá atender a essa reivindicação porque não tem competência para tanto, já que elas foram determinadas pelo Poder Judiciário. Outra reivindicação dos caminhoneiros que não será atendida é a redução de impostos sobre o óleo diesel. O governo alega que não pode abrir mão de receitas no atual momento.